Serra do Louro, Setúbal tinto 2014, 13,5% de álcool, Castelão e Aragonez. Doce, levemente acre, um pouco de madeira, ligeiramente ácido, redondo, encorpado, denso, escuro.

Um Solista pode ser bebido a solo, mas rende mais se for acompanhado… com amigos e outros vinhos. Solista, Alentejo tinto 2013, 14% de álcool, Touriga Nacional. Denso com uma cor mais escura que o Qta. de Camarate. Mais doce, embora com alguma agrura. Um vinho mais fechado. Escuro, preto, coração de boi. Quinta de…

Quinta do Côa, Douro tinto 2013 Reserva, 14,5% de álcool, Touriga Nacional (70%), Tinta Roriz (20%), Touriga Franca (10%), uvas de agricultura biológica, com estágio em barricas novas de carvalho francês. Encorpado, doce, rebuçado, e simultaneamente agridoce. Laivos de madeira a perfumar amoras doces. Um bom vinho, mas caro e alcoólico.

Altano, Douro tinto 2014, 14% de álcool, uvas de agricultura biológica. Denso, doce, encorpado. Rebuçado, café e pimenta, com laivos de madeira fumada a decorar o sabor a geleia de fruta. A cor é bordô, espesso, quase sangue. Um vinho excecional. Vou comprar o stock todo.

Quinta do Infantado, Douro tinto 2010, 12,5% de álcool, uvas de agricultura biológica, com estágio de 12 meses em barricas de carvalho. Seco, denso, encorpado, com um sabor ligeiro a velho, em cima de uma cama de compota de frutos do bosque: groselha, morango, mas também cereja; temperado por laivos de baunilha.

EA, Alentejo tinto 2015, 13% de álcool, Alicante Bouschet e Syrah, uvas de agricultura biológica. Impressionante. Um vinho novo, sem saber a novo. Pelo contrário, tem um sabor a vinho maduro, um travo a caroço de pêssego, meio amargo. Um vinho encorpado, seco, com sabor a fumo, forte e sóbrio. Excelente.

Maritávora nº4, Douro tinto 2012 Reserva, 14% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e outras, uvas de agricultura biológica, de vinhas com de 15 a 50 anos. Fermentou em lagar de pedra, com pisa a pé e estágio de 18 meses em barricas de carvalho francês. Doce, encorpado, redondo, com alguma adstringência da…

Bote, Lisboa tinto 2014, 13,5% de álcool, Syrah, Castelão, Aragonez. Doce, licoroso, café e cereja. Macio, aveludado e encorpado. Acompanha muito bem queijo feta. Pouco agreste, não é um vinho para todos os dias.

Pouca Roupa, Alentejo tinto 2015, 14% de álcool, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Alfrocheiro. Doce, novo, roxo vivo. Licor de cereja. No primeiro impacto, faz-me lembrar um vinho da região de Penafiel, um vinho morangueiro. Mas é apenas uma recordação.

Fonte da Lebre, Alentejo tinto 2013, 13,5% de álcool, Aragonez e Syrah. Forte, doce, encorpado, pungente. Depois deste primeiro impacto, fica um sabor plano, agridoce, com um final acre e ligeiramente áspero.