Cancellus, Douro tinto 2012, 13% de álcool, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional. Um pouco de enxofre, logo após aberto, ácido e acre, um acre de vinho azedo quase vinagre, o que é excelente no verão. Um travozinho doce, um toquezinho de salsa, ou seja um amargozito, madeira. Um belo vinho.

Castello d’Alba, Douro tinto 2013, 12,5% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional. Ácido, um pouco doce, acre, um toque de amora, alguma densidade, não filtrado. Um belo vinho para acompanhar pratos no verão, como galo velho ao vinho. 🙂

Esquadro Kompassu, Bairrada tinto 2013, 13% de álcool, Baga, Touriga Nacional, Merlot e Tinto Cão, com estágio de 9 meses em barricas de carvalho. Àspero, fresco, leve, com algum corpo – um terço corpo, dois terços água – , cor rubi translúcida, ácido, acre, pouco doce, bom para acompanhar pratos gordos.

Vinha do Rosário, Setúbal tinto 2012, 13,5% de álcool, Castelão, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon. Parte do vinho teve um leve estágio em madeira. De início soube-me um pouco a velho, e a madeira. Acre, da madeira ou do velho, um bocadinho doce, redondo, resina, de cor acastanhada, clarificado. Deixa alguma aspereza na língua.…

Duas Quintas, Douro tinto 2014, 13,5% de álcool. Doce, redondo, encorpado, com uma acidez média q.b. para produzir um dos clássicos da região vinícola do Douro.

Diálogo, Douro tinto 2014, 12,5% de álcool. Escolhi este vinho, por ter pouco álcool. As sensações que me assaltaram foram, por ordem de chegada: madeira, com uma “poeira” em suspensão, uma cor rubi fortíssima, um bocadinho acre e pouco doce. Bebe-se bem.

Frei João, Bairrada tinto 2011, 13% de álcool, Baga (65%) e Touriga Nacional (35%), com estágio parcial de 8 meses em pipas de carvalho. Redondo, doce, frutos do bosques, talvez amora silvestre, pouca acidez, fresco e encorpado. Um belo vinho.

Casa de Santar, Dão tinto 2014, 13,5% de álcool. Doce com um travo quase de amora, amoras do barlavento algarvio, e um toque leve de ácido, encorpado, levemente acre. Rosado e translúcido.

Quinta dos Termos, Beira Interior tinto 2013, 13% de álccol, Touriga Nacional, Trincadeira, Tinta Roriz e Jaen. Um vinho já bebido noutras edições, de outros anos, desta feita na versão de 2013. Um travozinho a ervas secas, destas regiões pouco férteis, talvez esteva, levemente doce, fresco, complementado com a suavidade do Jaen. Um licor de…

Beyra, Beira Interior tinto 2013 Reserva, 13% de álcool, Tinta Roriz (90%), Jaen (10%), com estágio de 8 meses em barricas usadas de carvalho francês (1/3) e americano (2/3). Um vinho de altitude. Um pouco acre, o que é expectável devido à Tinta Roriz, fresco, leve, com um travo do Jaen, que costuma ser enjoativo,…