Quinta do Cardo, Beira Interior tinto 2014, 14% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, uvas de agricultura biológica, com estágio de 9 meses em carvalho francês. Floral, muito floral, talvez rosas. Doce, e mediamente ácido, talvez como ginja madura. Meio encorpado e levemente adstringente. Não filtrado. Todas as semanas compro uma. 🙂

AR, Alentejo tinto 2013 Reserva, 14% de álcool, Touriga Nacional, Syrah, Alicante BOuschet, com estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês. Áspero, doce, um pouco enxofrado. Um sabor plano, quase metálico e amadeirado.

Uva do Monte, Alentejo tinto 2015, 13% de álcool, Trincadeira e Syrah. Doce, muito doce, mediamente ácido, e adstringente. Doce, quase açúcar ponto pérola, com um ácido de maçã reineta. Meio encorpado. Um vinho novo, mas forte e muito bebível.

Cabeça de Toiro, Ribatejo tinto 2000, 13% de álcool, casta João de Santarém, estágio em carvalho. Uma experiência do outro mundo. Um vinho com 17 anos, a rolha desfez-se toda, mas vedava. E eu tive receio em comprá-lo na mercearia daqui da aldeia. Madeira e velho, ervas secas selvagens e fortes, talvez esteva, até parece…

Maria da Penha, Alentejo tinto 2014, 13,5% de álcool, Syrah, Alicante BOuschet, Trincadeira (Herdade das Mouras, Arraiolos). Doce, meio corpo, acidez q.b., o suficiente para fazer lembrar romã. A aspereza é residual e nota-se apenas no final, na língua.

Conde de Arraiolos, Alentejo tinto 2014 Reserva, 14% de álcool, Syrah, Alicante Bouschet e Trincadeira, com estágio de 6 meses em barricas de carvalho francês. Corpo, agridoce, mas encorpado. Agridoce, mas mais doce que acre. Um bocadinho de acidez, apesar dos 14%. O doce parece madeira, mais chocolate, do Syrah. Um bom vinho. O carvalho…

Xisto Ilimitado, Douro tinto 2014, 12%. Ácido de ananás, seguido de alguma agrura. Fresco, pouco doce, meio encorpado. Gostei. Um belo vinho, pouco alcoólico.

Domini, Douro tinto 2014, 14% de álcool. Um vinho JMF, do enólogo Domingos Soares Franco. Líquido, mediamente ácido, apesar do álcool (que corta quimicamente a acidez). Madeira suave e um pouco acre, e medianamente encorpado. Um clássico do Douro, um clássico deste blog.

São Matias, Dão tinto 2012, 13% de álcool, Jaen, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro. Doce, envolvente, quase açúcar em ponto pérola. Furtado e floral, pera e rosas. Um ano depois de ter provado este mesmo vinho, o sabor é mais doce e menos ácido. Mantém-se quente e encorpado, quase caramelo, mas sem o sabor…

AR Triplo, Alentejo tinto 2013, 14% de álcool, Syrah, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon. Doce, envolvente, chocolate, alfarroba. Um ácido suave e silvestre, de alfarroba, também. A meio, torna-se um agridoce encorpado e adstringente. Mais um vinho excelente da Adega do Redondo.