Chaminé


Chaminé 2006. Lá decidi beber mais um vinho desta casa, depois da má experiência do Cortes de Cima, no ano passado no Café Cabo Verde, na Cruz de Pau, a regar uma bela Cachupa. Na altura, o vinho pareceu-me ter pó em suspensão o que me deixou desconfiado quanto à qualidade dos vinhos daqueles gajos: um dinamarquês e uma californiana.

Desta vez, pelo menos o pó não estava lá. O vinho, predominantemente das castas Aragonês e Syrah, apesar de novo, tinha um sabor equilibrado. Os 14% de álcool tornam o trabalho do apreciador mais complicado, mas a casta Syrah nota-se imediatamente pelos estalinhos que produz na língua. A adstringência do Aragonez também estava presente, apesar do excesso de álcool.

Não é uma reconciliação, é antes um benefício da dúvida.


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