Tantas vezes falado, mas nunca descrito, aqui vai o vinho que deu origem à última crónica deste blóguio.
É um vinho com nome musical, com um rótulo cheio de dourados – o carnide não gostou e pirou-se para escrever -, feito quase só de Aragonez – daí a adstringência – com algumas Trincadeira, 14% de álcool, cor roxa e com sabor a amoras, tinto de 2005, envelhecido em carvalho, acompanhado pelo conhecido enólogo Paulo Laureano.
Gostei. É um vinho com uma mistura de sabores bem elaborada, talvez o melhor 2005 que bebi. Mas um 2005 é sempre um vinho agreste e, por isso, tive que lavar a boca e o estômago com um Granja da Amareleja 2002, 13%, tinto, envelhecido em carvalho francês. Um vinho já várias vezes revisitado.