Tinha apenas 3 minutos para escolher um vinho. Ia à procura de um vinho do Douro, que são sempre de confiança, mas entrei pelo corredor do Alentejo.
Olhei para a garrafa e gostei. Gostei do nome, também. O facto de ser de Portalegre também me convenceu e o ano – 2002 – assim como os apenas 13% de álcool foram a machadada final.
Monte da Penha, tinto Alentejo (Portalegre) 2002, 13% de álcool, Trincadeira, Aragonês, Alicante Bouschet e Moreto, estagiou em carvalho e depois em garrafa.
Uma pomada das antigas. Um sabor equilibrado entre o doce e o adstringente, encorpado q.b. Não sobrou nem uma gota, mas vou raspar o interior da garrafa para engraxar uns sapatos.