O fim de semana está a ser profícuo em vinhos.
Abrimos com um Crasto, branco 2007, Gouveio, Roupeiro, Cercial e Rabigato, 12,5% de álcool. Não era mau para um branco… mas não exageremos, um branco não é um tinto… e tive que deitar o resto fora.
Passámos ao Crasto DOC, tinto 2007, 13,5% de álcool, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Touriga Nacional. Bastante bom para um vinho de 2007. Nota-se a madeira suave (3-4 meses) e não é madeira nova (é de 3ª utilização).
Passámos depois ao Crasto Reserva, tinto Vinhas Velhas 2006, 14,5% de álcool, 18 meses em carvalho francês (85%) e americano (15%), com 30 castas. Cor intensa, escura e carregada, bastante mais espesso que o anterior. Uma pomada com sabor intenso, fantástico, com um sabor um pouco mais novo que o Reserva 1996 que bebemos no ano passado em Seia, mas excepcional. Mas está a acabar. Das 77 mil garrafas produzidas, o distribuidor tem apenas 1500. Acaba em Janeiro.
Enquanto os outros brincavam aos provadores, eu tive que sair para ir trabalhar. Mas vinguei-me mais tarde com um Château Haut Mallet, tinto 2005, Gran Vin de Bordeaux, Cabernet Sauvignon e Merlot, 13% de álcool, com estágio em madeira, produzido a partir de uvas de agricultura biológica. Um vinho adstringente bem ao meu gosto, a fazer lembrar o Aragonez com 2-3 anos. Uma bela pomada natural.