Vinhos de fim-de-semana II


Continuámos, à frente de um belo prato de bacalhau com broa à pescador, a nossa degustação de vinhos nacionais. Abrimos com um Quinta de Pancas, tinto 2005 Estremadura, 13,5% de álcool, 9 meses em carvalho francês, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet. Um vinho muito equilibrado – de uma casa que produz vinhos desde 1498 – entre o doce das castas e o adstringente da madeira; apesar de relativamente novo, não é demasiado ácido, pelo contrário tem um sabor forte mas contido. Um standard: bela pinga.

Mas como tudo, acaba-se. Abrimos outra. Desta vez um Herdade dos Machados, tinto Reserva 2001 Alentejo (Moura), 14% de álcool, Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro e Castelão, 6 meses em barricas de carvalho francês. É um Reserva claramente. Sente-se o sabor do envelhecimento em garrafa: todos os sabores agrestes de um vinho novo já desapareceram. Bem escolhido.

Terminámos com um Château La Fleur Cailleau, Canon Fronsac, tinto 2005, 14,1% de álcool, Cabernet Sauvignon e Merlot, Grand Vin de Bordeaux. Um vinho de uvas biodinâmicas. Uma bela pomada com um sabor intenso a madeira e com a garantia de que não foi manipulado quimicamente.


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