Com ou sem memória, a História tende a repetir-se. Para acompanhar uma caldeirada de lulas, voltei a abrir uma garrafa de Quinta de Pancas, tinto 2005, como se fosse a primeira (1). Mas não era. E soube-me tão bem como da outra vez.
Quinta de Pancas, tinto 2005 Estremadura, 13,5% de álcool, 9 meses em carvalho francês, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet.
Como eu disse antes, um vinho bem equilibrado entre o ácido, o doce, o alcoólico e o adstringente. Um admirável vinho da Estremadura.
(1) Penso que esta é a única frase do género que o Chico Buarque não colocou na letra do Construção.