Andámos pelo Bairro Alto à procura de restaurante e fomos dar ao Sinal Verde.
Sinal Verde, sinal aberto, entrámos. A empregada era brasileira, era boa, tinha umas covinhas sobre os ilíacos e isso chegou a ser tema de conversa. Comeu-se bem. E bebeu-se melhor. Rematámos com um Bons Ares, tinto, Trás-Os-Montes, 2003, da casa Ramos Pinto. A garrafa aberta cheirou-me a azeitona fresca, saboreado tinha um travo ligeiramente acre característico dos vinhos do Douro.
Seguimos a Marinha, que desceu a rua enquanto apanhámos o táxi, para cima, para o grande show lésbico no S. Jorge. A Corrine Putain lá estava à nossa espera. Pediu-me para tirar umas fotos ao espectáculo, mas o segurança veio-me chatear a meio do acto.
Depois de dançar ao som da Cicciolina, que as minhas parcas referências me fizeram lembrar os B’52 cantados em russo (os Tupolev ’51), de uns laivos dos King Crimson do tempo do Bill Bruford, de ter sido pisado por ex-alunas que me vieram pedir desculpa com uns beijinhos, acabei por comprar o disco do grande show lésbico, que no palco apresenta 4 lésbicas de chicote + 1 cicciolina.
Por fim passámos no Frágil para fazer uma mijinha e assim acabou uma grande noite de cegada.