Foi uma noite de desbunda. Uma prova de vinhos com 9 vinhos.
Abrimos com um espumante Extra Bruto da Quinta do Boição, Arinto. Um espumante fantástico, mesmo para quem tem dificuldade com os brancos.
Passámos ao Quinta do Boição, branco 2006, Arinto. Um branco normal, com sabor a flores e a frutos tropicais (mais maracujá que outra coisa). Um bom branco, mas nada de especial.
Seguimos com o Quinta do Boição, branco 2006, Arinto, Vinhas Velhas (com mais de 40 anos). Um branco excepcional. E para dizer isto, eu que digo que os brancos servem para lavar sanitas, é porque há qualquer coisa neste vinho que merece a atenção. Cheira a fruta e flores, mas há um travo adstringente que fica na boca, como qulaquer bom tinto. É um branco que foje ao standard.
Passámos ao Quinta do Boição, tinto 2006, Castelão, Syrah e Tinta Miúda. Um vinho suave, sem o sabor enjoativo do Castelão, um tinto para trazer sempre à tiracolo.
Continuámos com o Quinta do Boição, tinto 2006, Vinhas Velhas, Castelão, Syrah e TInta Miúda, 9 meses em carvalho francês e 6 meses em garrafa nas adegas da Enopor. Um tinto suave com sabor comedido a madeira. Mais um standard da indústria vinícola.
Terminámos com um vinho licoroso branco da Quinta do Boição, do qual já não me lembro de nada a não ser o sabor. Penso que era basicamente feito de Arinto, com um sabor doce, não demasiado alcoólico… Branco, logo enjoativo. O resto fica para próximas núpcias.
Tudo isto foi acompanhado de petiscos de confecção irrepreensível do nosso amigo Amílcar.
E vão seis.
Depois fomos jantar. Eu, o Nick, o Cacilhas e as famílias. Veio uma garoupa com cabeça e tudo (o dono do restaurante chamava-lhe pampo, mas não sabe o que é peixe). Para acompanhar vieram dois ex-libris da casa, que não tem muitos:
Vinha das Servas, Alentejo 2006 tinto, Aragonez, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet, 14% de álcool. Teve que respirar meia hora para o podermos beber… ou já estávamos todos bêbedos?!
Meia Encosta, Dão tinto [qual era a data?], 12,5% de álcool. Melhorzito, menos doce, menos enjoativo.
No fim, passámos no café do Sandro e veio mais um vinho (a um Deus desconhecido). Bebi e esqueci. Nick, estou-te a dever uma.