Vinhos do Dia da Mulher


Para abrir o apetite, encetei uma garrafa de tinto biológico do Douro.

Quinta da Estiveira, tinto Douro Reserva 2005, 13% de álcool, uvas de agricultura biológica de castas tradicionais do Douro, vindima à mão, pisa a pé de homem (e mulher menstruada), fermentação em lagares. É bom como entrada, bebe-se melhor depois de aberto.

Passámos ao sável com açorda de ovas – um prato de antologia – acompanhado de duas pomadas tintas

Casa de Santar, Dão tinto 2005, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz. Um vinho novo, fresco, com o sabor meio doce e suave do Dão.

Dorna Velha, Douro tinto 1998, Tinta Roriz, 14% de álcool. Uma escolha arriscada tendo em conta o sítio onde estávamos, mas tivémos sorte e ainda se sentia alguma frescura e o sabor a álcool, por detrás da velhice acastanhada do vinho.

Arrotei para ganhar fôlego e partimos para outra. Desta vez, para acompanhar corvina escalada e assada na brasa, acompanhada com todos.

Planura, Alentejo tinto Reserva 2002, 14% de álcool, uvas apanhadas à mão, Alicante Bouschet 50%, Cabernet Sauvignon 16,7%, Aragonês 16,7% e Trincadeira 16,7%, 9 meses em carvalho francês de 1º e 2º anos. Uma pomada das antigas, segundo os beberrões presentes. A repetir.

Serradayres, tinto Ribatejo 2004, 14% de álcool, Castelão, Trincadeira e Touriga Nacional, carvalho francês e americano. É o que eu digo: o Castelão devia ser proibido. O vinho até se bebiae, mas tinha o sabor enjoativo da casta Castelão/Periquita sempre presente. A esquecer.


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