A Maria deu uma festa para as amigas e abrimos umas garrafas. Estiveram presentes: a amiga do Canadá, a amiga dos olhos verdes, a amiga sem mácula, a amiga platinada… o porco constipado trouxe a amiga (agáuméneum, ou algo parecido).
Abrimos com um già conosciuto: Dão Cardeal Reserva tinto 1996, garrafa de 1,5l, 12% de álcool, um grande vinho, largamente (havia 1,5 litros dele) apreciado por todos os presentes. Um vinho com um ligeiro travo a velho, mas suficientemente fresco para se beber, tando em conta os 12º, como se fora um refresco.
Passámos, depois, aos rosés. Couteiro-Mor, Alentejo rosé 2007, 13% de álcool, Touriga Nacional, apenas ligeiramente borbulhante, fresco parece sumo de romã. Deixei para as meninas.
Por sugestão do fornecedor, abri depois o irmão de 2008: Couteiro-Mor, Alentejo rosé 2008, 12,5% de álcool, Touriga Nacional, mais contido, apesar de mais novo, menos borbulhante (só um toque lá no fundo), mais próximo de um bom tinto. Os provadores de serviço acharam-lhe piada, mas exigiram tinto. Vai daí, repesquei a garrafa de Dão Caves Velhas Reserva, Touriga Nacional, 2007, e as conversas fluíram.
Já no rescaldo da festa, abri um OuZado, Alentejo, tinto 2005, 13% de álcool, Syrah, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet (só castas estrangeiras, o que é uma ousadia) e sem madeira (outra ousadia). Vinho bem constituído, acre e com estalinhos na língua, um standard daqui para a frente. Alguém sabe onde comprá-lo barato?