Os imigras do Lux são assim uma espécie de Movimento-Sem-Terra: surgem do nada, não têm sítio onde ficar, trazem os comes e os bebes e abancam em qualquer lugar para merendar.
Chouriço e entrecosto com umas favitas, frango sem batatas e bacalhau à brás sem salada. Mas em contrapartida, a pinga era de eleição.
Quinta dos Patudos, Ribatejo (Alpiarça) tinto Reserva 2002, 13% de álcool, Castelão. Um vinho bem curtido pelo tempo e pela madeira, de tal forma que não se sente o sabor enjoativo do Castelão. Meio doce bem combinado com o acre e mediamente encorpado. Onde é que isto se vende?
Depois fizémos uma pausa. Pausa, Alentejo (Gavião) tinto 2006, 13,5% de álcool, Petit Verdot, Touriga Nacional, Tinta Barroca e Syrah. Um vinho porreiro, bastante saboroso, madeira, fruta, taninos redondos (eh eh?! onde é que eu fui buscar isto?). Mais um para comprar.
Bebemos também os típicos Caves Velhas 2000, Esteva 2007 e 4 garrafas de 500 tias… ahhh, de Dona Ermelinda tinto 2007, 13,5% de álcool, com Castelão não cortado. E ainda se abriu um garrafão de Alandra, mas não cheguei a provar. Talvez na próxima migração do Luxus.
Os imigras tratam-se bem.