Neste mês, que termina daqui a um mês, fui abrindo umas garrafas, dentro e fora de portas, e fica aqui o relato dessa odisseia.
As surpresas
São Domingos, Bairrada (Anadia) tinto 2006, 12,5% de álcool, Baga, Touriga Nacional e Tinta Roriz.
Castelo Rodrigo, Beira Interior tinto 2004, 12,5% de álcool, Tinta Roriz, Rufete, Marufo e Touriga Franca.
Dois vinhos excelentes, pouco alcoólicos, saborosos, bem equilibrados, frutados, com um toque de acidez, estando o segundo um pouco mais amadurecido pelo tempo.
As confirmações
Quinta Lagoalva de Cima, Ribatejo tinto 2004, 13,5% de álcool, Tinta Roriz e Touriga Nacional, proveniente de uma vinha com 6 anos e com estágio de sete meses em carvalho francês.
Álvaro Castro, Dão tinto Reserva 2006, 13% de álcool.
O primeiro é já um habitué e já tinha sido esmiuçado neste Chornal. Foi, dos quatro, o que a minha filha mais gostou. Bebeu e disse: “É bom”, enquanto que com os outros franziu a cara.
O segundo é uma novidade, embora já tivéssemos provado o não-Reserva. A esta distância, não consigo comparar os dois, mas talvez este esteja mais amadurecido.
Os fora-de-portas
Fui jantar com o nick para combinarmos a estratégia para o próximo decénio e a ocasião exigiu que mandássemos duas garrafas abaixo.
Terras do Crato (Herdade do Gamito), Alentejo tinto 2006, 14,5% de álcool, Trincadeira, Aragonês, Merlot e Alicante Bouschet. De cor groselha e com um toque a enxofre que sai ao fim de meia hora. Doce, forte, encorpado.
Vila Régia, Douro tinto 2004, com 12,5% de álcool, castas nobres do Douro, roxo, acastanhado, madeira, leve, envelhece a olhos vistos. Mais info noutro bost deste Chornal.