Copos de viragem de ano


Foram muitos e estava-me a custar escrever isto tudo. Mas lá ganhei coragem.

Antes do pessoal chegar, aqueci a fornalha com um Terras de Monforte, Alentejo tinto 2006, Escolha, 14,5% de álcool, um vinho da Herdade do Perdigão, Trinacadeira, Aragonez, Cabernet Suavignon, 16 meses em carvalho francês e americano. Complexo, adstringente, boa mistura de doce, ácido e áspero.

Abrimos com um Catapereiro, Tejo tinto 2008, 14,5% de álcool, castas do Tejo, 6 meses em carvalho francês. Doce, alcoólico, bom para começar.

Depois veio um Terras da Amareleja, Alentejo tinto 2008, Reserva, 13,5% de álcool, equilibrado entre o áspero, ácido e doce. Mediamente encorpado.

Monte da Casta, Tejo tinto 2008, 13% de álcool, Castelão (50%) e Touriga Nacional (50%), maceração prolongada durante 30 dias, 60 dias em carvalho francês, 5 meses em garrafa, da Quinta da Lagoalva. Bebemos três.

Marquês de Borba, Alentejo branco 2008, 13% de álcool, Arinto, Rabo de Ovelha e Roupeiro, um branco standard. Bebemos o que sobrou do Natal.

Bordeaux Rouge, Bordeaux tinto 2007, 12% de álcool, Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc. Leve, suave, nada encorpado, um vinho que se bebe como água, muito honesto e sem truques.

600 (Altas Quintas), Alentejo tinto 2007, 13,5% de álcool, Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet. Combina bem o áspero e o doce. Bebemos duas.

Vinha do Almo, Alentejo tinto 2007, Escolha, 14% de álcool, Touriga Nacional, Trincadeira, Aragonez, estágio de 16 meses em carvalho francês, 8 meses em garrafa. Pomada.

Tapada do Barão, Alentejo tinto 2008, 13,5% de álcool, da casa Granadeiro, Aragonez, Trincadeira, Castelão, Tinta Caiada, mais Alicante Bouschet, Syrah, Merlot, estagiou em carvalho francês. Fresco e equilibrado.

Quinta das Tecedeiras, Douro tinto Reserva 2005, 14,5%, Touriga Nacional Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca, Tinta Amarela e outros, algumas com mais de 100 anos. Complexo, frutado, áspero, complexo.

Pelo meio bebemos Cidra e vários espumantes.

Quase no fim, bebemos um Quinta dos Currais, Beira Interior tinto 2006, 14,5% de álcool, Touriga Nacional, Aragonez, Castelão, Rufete. Meio-áspero, doce, enche a boca, vai bem com tudo.

Acabámos com um Guarda Rios, Ribatejo tinto 2007, 14% de álcool, Syrah, Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Merlot e Cabernet Sauvignon, 9 meses de carvalho maioritariamente francês. Áspero, bom para acompanhar carnes cozidas.

No dia seguinte, entre garrafas de vinho, água e cerveja, coloquei 36 garrafas no vidrão.


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