Vinhos de Portugal


Fechámos com um Domainde de la Girardière, Touraine (Val de Loire, França) tinto 2007, 12,5% de álcool, sem castas no rótulo, mas com um sabor fantástico de vinho pouco alcoólico, muito semelhante aos nossos Dão, mas sem aquele travo quase enjoativo do Jaen.

Seguimos para outro portuga: Lenz Moser, Áustria branco 2009, 12,5% de álcool. Mais um famigerado branco daqueles que dá dor de cabeça durante dois dias e azia e vómitos durante três. Puta que pariu os brancos.

Mais um portuga no encalço: Chatêau La Chapelle Maillard, Bordeaux, tinto 2008, 13% de álccol, com uvas Merlot e Cabernet Sauvignon de agricultura biológica. Um vinho absolutamente fabuloso. Encorpado, denso, até parece um dos nossos excelentes alentejanos. Tão saboroso ou mais que o FNG, e por um preço 4 vezes mais baixo.

Na senda dos biológicos: Altano, Douro tinto 2008, 14% de álcool, sem castas no rótulo, mas uma pomada bastante boa. A repetir. Vende-se por aí.

Continuando no norte: Vila Régia, Douro tinto 2006, 12,5% de álccol, um vinho da Real Companhia Velha com castas nobres (?) do Douro. Tirado da prateleira do hipermercado e aberto de imediato: tem um travo já semi-envelhecido o que, adicionando ao facto de ser um vinho honesto e com pouco álcool, é uma experiência a repetir de vez em quando.

Ainda no Douro, Evel tinto 2007, 13,5% de álcool, mais um vinho da RCV com castas nobres (?) do Douro. Talvez o melhor 2007 de preço baixo que bebi, exceptuando o Encosta do Tua.

Abrimos com um clássico que começou a ganhar outro estatuto desde a colheita de 2007: Monte Velho, Alentejo tinto 2008, 13,5% de álcool, Trincadeira, Aragonês e Castelão. Um vinho corrente com sabor, corpo e estrutura. Doce e ligeiramente áspero. Fixe quando a oferta não é muita.


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *