Um grande amigo meu matava uma ressaca com um copo de Moscatel logo pelo pequeno almoço. Vi-o, uma vez, beber uma garrafa de gin, de penalty, após o jantar, depois de um dia de trabalho(1).
O intróito vem a propósito da patuscada de 6ª feira, onde abrimos 8 garrafas de vinhos variados. No dia seguinte, Sábado, ainda com os poros a exalarem álcool etílico, abri a garrafa que dá título a esta crónica. É uma Duas Quintas, de Ramos Pinto, com o nome Celebração – Quinta da Ervamoira, tinto. A história deste vinho é rápida: só existe porque as gravuras de Foz-Côa existem; caso contrário, as vinhas estariam agora submersas pela albufeira. Este vinho celebra 10 anos da decisão que permitiu que a Quinta da Ervamoira continuasse a produzir este néctar fantástico… como todos os Ramos Pinto.
Hoje, Domingo, já estou um pouco mais calmo e decidi partilhar convosco a experiência da ervamoira!
(1) Um dia de copos, entenda-se.