Lá fomos almoçar ao Manuel da Cervejinha.
Ca granda almoçarada. E os vinhos eram de pôr os olhos em bico.
Começando do princípio. “Mesa, só daqui a duas horas”, disse-nos o Manel. Tá bem, disse eu depois de olhar para os vinhos. “Com uns vinhos destes, imagino a comida. Vale a pena esperar”, pensei.
Fomos visitar a gruta do Escoural. Chegámos lá, estava fechada. A Shô Doutora não quis abrir a gruta para a gente… É o que eu digo, as mulheres não gostam de sexo. Porque é que não colocam uma porn star à frente da gruta? Mantinha a gruta sempre aberta, a toda a hora.
De volta ao Zé Manel, lá nos sentámos a comer as entradas. Eram pelo menos uma dúzia(1), de melhor a excelente. Abrimos uma garrafa do ano 2000, Herdade Grande, da Vidigueira – Aragonês, Trincadeira e Cabernet – para acompanhar as entradas, e pusémos uma de Cartuxa tinto 1994 a arejar para os pratos principais…
Entretanto, entraram mais uns/umas convivas. As gajas eram do tipo Ikea, com totós e tudo! Não fosse o recinto ser pequeno, eu também tinha dado uma voltinha.
Os pratos principais eram excelsos: os pézinhos de coentrada, a perdiz com lombardo, as bochechas de porco e o javali estufado. Rapidamente se esgotou o néctar do Eugénio de Almeida e tivémos que pedir mais uma. Desta vez veio uma Arte Velha, tinto 1999, de Vidigueira. Não tão bom como o néctar anterior, de 13 anos, mas ainda assim excelente.
O Manel ofereceu as sobremesas, mas o Tullius achou que era melhor pagá-las, pois não gosta de ficar em dívida para com ninguém. Voto em ti, nas próximas presidenciais!
À volta passámos no Chouriço e trouxemos os óculos que o hiperrose perdeu lá na semana passada.
(1) Vamos lá ver se me lembro de todas: iscas fritas, ovas com azeite e cebola, grão com bacalhau, favas cozidas com azeite, torresmos, omelete de espargos, ovos de codorniz com chouriço, fatias de salpicão, queijo derretido, pimentos assados… (quais eram as outras?)