Caiu-me uma folha, de vinhos bebidos outrora, em cima da mesa e por cá ficou. Hoje dei com ela e decidi passá-la a limpo.
Evel, Douro tinto 2010, 13,5% de álcool. Doce, não exuberante, quase seco, fumado, quase whisky velho.
Pontval, Alentejo tinto 2011, 13,5% de álcool, Touriga Nacional e Tincadeira, com estágio em barricas de carvalho. Uma mistura bem polarizada entre a madeira e a fruta. Lá no fundo tem um toque a especiarias(1) iodadas, rebuçado e caramelo.
Outeiro, Dão tinto 2007, 13% de álcool, Alfrocheiro, Touriga Nacional e Tinta Roriz. Mais frutado que os anteriores. Framboesa quando bebido após o Evel.
(1) Esta “conversa” das especiarias sempre me deixou intrigado. De que especiarias é que estão a falar? Alho? Ou cardamomo?