Dão e Borba


Decidi aceitar as sugestões de Ali, o químico, e experimentar o Dão Caves Velhas, tinto, 1999, com 12% de álcool. As castas são: Touriga Nacional e Rufete. Apesar de ser um vinho velho com pouco álcool, não se nota o sabor do envelhecimento que tenho experimentado nos velhos alentejanos. Também sobressai muito o sabor sulfuroso que tem sido típico nos Dãos que tenho bebido neste último ano. Bebe-se bem com pratos fortes que escondem o sabor a enxofre. Depois do primeiro pedaço de pão com Roquefort, já não lhe notei os sulfitos, mas não é um vinho nobre como muitos outros analisados pela goela do enólogo.

Para compensar abri uma Borba rótulo de cortiça, tinto, Reserva 2003, com 13,5% de álcool: Aragonez, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouschet. É o tinto com sabor mais frutado que já bebi. Suave e ligeiramente encorpado. Uma bela pinga.


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *