Hoje vamos aqui comparar vinhos sem madeira nenhuma, com vinhos que parecem ser suco de casca de árvore. Há vinhos para todos os gostos, mas não gosto de todos os que compro. Seria excecional se pudessemos prová-los antes de comprá-los.
Audaz, Alentejo tinto 2014, 14% de álcool, Aragonez, Trincadeira e Alfrocheiro. Um vinho novo, com um travo doce que se sobrepõe aos restantes. Não tão surpreendente como o de 2013.
Terras da Amareleja, Alentejo tinto 2013, 13,5% de álcool, Aragonez e Trincadeira. Menos enxofrado que os de anos anteriores, um alentejano clássico.
Catapereiro, Tejo tinto 2012 Escolha, 14% de álcool, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah, com uma mistura de sabores que oscila entre o meio doce e o meio acre.
Herdade Fontes Paredes (HFP), Alentejo tinto 2009 Grande Reserva, 14% de álcool, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah. Contrariamente ao HFP 2007 Reserva, que considerei um vinho excelente, desta vez senti-me enganado. Este vinho sabe apenas a madeira. Ou, pelo menos, a madeira é tão forte que não deixa saborear mais nada. E custou caro.