O Cabeça de Burro voltou a descer a graduação. Era um vinho tradicionalmente com pouco álcool, mas os últimos que bebi tinham 14%, o que não era usual no Douro nem no Cabeça de Burro.
Cabeça de Burro, Douro tinto 2011 Reserva, 13,5%, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca.
Acre, ácido, apenas temperado com uma doçura q.b. para manter o toque redondo. Um pouco enxofrado no início, mas umas horas depois de aberto já se pode beber à vontade.
É um vinho que, contrariamente aos vinhos mais doces, acompanha bem queijos fortes como o Roquefort.
Um vinho áspero, bem a meu gosto. Um vinho do Douro, um vinho bom, como diria o José Duarte. 🙂