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Vinhos de início de tarde
Quando a tarde se inicia e um gajo é mouro – vive na margem sul do Tejo, ou abaixo do Mondego, para os mais fundamentalistas – sabe bem beber um vinho do Douro. Caves Santa Marta, Douro, tinto Reserva 2001, 13% de álcool, Touriga Franca (50%), Tinta Barroca (25%) e Tinta Roriz (25%). Estagiou 6…
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Vinhos de fim de semana
Gloria, Douro, tinto 2002, 13%, Touriga Franca, Tinta Roriz e Touriga Nacional. Bela pomada, meio curtida pelo tempo, com uma cor de framboesa acastanhada e um paladar a puxar pratos salgados. Crasto, Douro, tinto 2005, 14%, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca e Touriga Nacional. Apesar de mais novo que o anterior, é um vinho…
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Quinta dos Patudos, 2001
Quinta dos Patudos, Alpiarça, tinto 2001, Ribatejo, 13% de álcool, carvalho francês. Só faltam as uvas! É um vinho mediano, entre o encorpado e o aguado, entre o acre e o doce, felizmente não enjoa. Eu quase que diria “um morangueiro com taninos”, mas é melhor que isso. Mata bem a sede.
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Vila Régia, 2003
Vila Régia, Douro tinto 2003, com 13% de álcool, [castas Touriga Franca e Tinta Roriz], proveniente da região entre as serras do Marão e do Alvão. Estagiou [6 meses] em carvalho.(1) Tem um sabor mais novo que o seu antecessor de 2000, mas é um vinho do Douro, honesto como são os vinhos do Douro…
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Colheita 1998
Colheita 1998, Casa Ferreirinha, Douro tinto, 12,5% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca, carvalho francês. A Casa Ferreinha faz os melhores vinhos do Douro e, provavelmente, de Portugal. Não se vende à tentação de fazer vinhos com elevados teores alcoólicos que disfarçam os sabores difíceis do vinho. É um vinho…
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Copos de tinto
Periquita, tinto 2005, Reserva, Castelão, Touriga Franca e Touriga Nacional, 13% de álcool e 8 meses em barricas de carvalho. Este gajo – o JMF – sabe-a toda. Até consegue transformar uma casta como o Castalão num vinho com sabor a Ramisco. Bebe-se mesmo muito bem. Copos a 1,5 euros na minha taberna preferida. Acompanha…
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Reunião de administração
Fizémos a tão esperada reunião de administração atrás de umas garrafas de tinto e de uns petiscos. Beberam-se duas garrafas de Frei Borba, tinto 2003, Alentejo, 13%, e mais não sei que as garrafas evaporaram-se da mesa. É um vinho meio cozido pelo tempo e que acompanha bem choco frito e gaitada de porco. Rematei…
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Uma agradável surpresa
Para acompanhar um guisado de atum, abri a caixa de Pandora: Periquita, tinto do Sado, Castelão, Magnum 2001, 13% de álcool. Uma agradável surpresa. Um vinho já cortado pelo tempo, mas simultaneamente fresco e sem o sabor usual do Castelão novo. Seis anos de envelhecimento em garrafa cortaram aquele sabor enjoativo que me tem afastado…
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Taberna fina
Abriu uma taberna fina na aldeia onde eu morava. Uma taberna com vinhos e comidas caras, um sítio de onde um gajo pode sair de rastos: com os copos e sem dinheiro. Temos que lá ir um dia destes.
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Copos de fim de semana
O fim de semana passado foi profícuo em copos. Abri com um Porta dos Cavaleiros, tinto Dão, Touriga Nacional, Reserva 2005, 13,5% álcool. Depois passei a um Couteiro Mor, Alentejo, tinto Reserva 2004, 14%, Carvalho Francês, Aragonês, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, ?Foral de Montemor-o-Novo?, acompanhado do melhor presunto do mundo o 5J (uma história que…