Vinhos de Portugal

A Descoberta, Dão tinto 2013 Colheita, 13% de álcool. Um vinho da Casa Passarela. Acre, quase amargo, e só depois se lhe nota a doçura e acidez. Um vinho predominantemente seco, com um corpo criado por partítulas em suspensão, num extrato líquido e fresco.

Pacheca, Douro tinto 2013 Colheita, 13,5% de álcool, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Nacional, com pisa a pé em lagar. Doce, encorpado e leitoso, com uma finalização de acidez e agrura. Um vinho que apetece beber sem parar.

Rola, Douro tinto 2014, 13% de álcool. Madeira e doce, logo no ataque. Corpo e densidade num vinho fluido e de cor rubi. Límpido, filtrado certamente, a lembrar rebuçado líquido, com alguma amargura no final.

Vinhas do Lasso, Lisboa tinto 2012 Colheita Selecionada, 13,5% de álcool, Aragonez (60%), Touriga Nacional (25%) e Alfrocheiro (15%). Análise da primeira garrafa: Doce, imponente e redondo no ataque. Um sabor agridoce, para o lado do doce, amora, rebuçado, licoroso. E no final, fica adstringente: agarra a língua boca e bochechas. Excelente. Análise da segunda…

Tradição, Palmela tinto 2014, 13% de álcool, Castelão. Macerado em lagares de pedra, com pisa a pé, com 25% das uvas em estágio em barricas de carvalho francês. Um vinho da família Horácio Simões. Doce, intenso, meio corpo e exuberante devido a voláteis, talvez resina. Alguma acidez, e no final uma adstringência na língua e…

Domini, DOuro tinto 2014, 14% de álcool. Ligeiramente áspero e adstringente, um toque suave de madeira velha, por cima de uma cama meio doce e ácida. É um vinho arredondado, que deixa uma ligeira aspereza na língua à saída.

Cabeça de Burro, Douro tinto 2012 Reserva, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca. O Cabeça de Burro é o vinho mais surpreendente dos que tenho bebido: é sempre uma surpresa. Mesmo dentro do mesmo ano, as garrafas variam muito de sabor. Desta vez, o 2012 tinha um sabor mais doce…

Evel, Douro tinto 2014, 13,5% de álcool. Vivo, encorpado, aberto. Acre e líquido no início, adstringente e pouco doce no fim.

Quinta da Leda, Douro tinto 2013, 13,5% de álcool. Prometi, há uns meses, que este seria o próximo vinho que beberia da Casa Ferreirinha. Foi quase, acho que bebei um Esteva e um Papa Figos pelo meio. A promessa agora é que o próximo vai ser um Colheita, quando houver dinheiro para tal. Ameixa, espesso…

Cábula, Douro tinto s.d., 13% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz. Um vinho de 2 euros, talvez de 2014, mas é uma suposição. Corpo, tipo montanha, no ataque e depois doce e adstringente na queda. Belo vinho, com um bocadinho de acidez e um toque leve a fumo e madeira.