Altano, Douro tinto 2013, 13,5% de álcool. Acre, agridoce, redondo, encorpado, leitoso. Um toque de enxofre logo após aberto, mas passa. Um vinho roxo, bordeaux, com acidez de amora quase quase madura.

Fonte da Serrana, Alentejo tinto 2013, 13% de álcool, Aragonez (70%) e Trincadeira (30%). Doce, um pouco enxofrado, ligeiramente áspero, meio encorpado, meio ácido, um toque de fruta. Falta-lhe um maior equilíbrio entre a acidez e a doçura: uma clivagem agreste sem preenchimento entre os dois. Mas é um vinho razoável a bom preço. Ver…

Meandro do Vale Meão, Douro tinto 2011, 14% de álcool, Touriga Nacional (35%), Touriga Franca (30%), Tinta Roriz (27%), Sousão (3%), Tinta Barroca (3%), Tinto Cão (2%). Doce e denso, redondo com um toque de fumo, madeira no palato e ligeira aspereza na língua, leitoso, rebuçado, mas com uma acidez ligeira sempre presente. Vinho demasiado…

Canto Décimo dos Lusíadas é o mote deste vinho. Comprei um lote de três garrafas que anunciavam a oportunidade de uma prova vertical das edições de 2007, 2008 e 2009. Decidi experimentar e aqui vai. É um vinho alentejano dos quais tenho andado afastado por serem demasiado fortes, encorpados e pouco ácidos. Muito doces e…

Gadiva, Douro tinto 2013, 13,5% de álcool, 6 meses em barricas de carvalho francês. Doce, redondo, caramelo. Mais doce que os vinhos tradicionais do Dão, a lembrar os doces saturados da região de Lisboa. Mas, ainda assim, bom a acompanhar sardinhas assadas na brasa.

Não tenho dado muita atenção a este vinho. Só tenho uma crónica anterior sobre a edição de 2010. Claustru’s, Douro tinto 2012, 13,5% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca, Touriga Nacional. Doce e áspero, fresco, bebe-se bem. Continua bom e barato.

Frei João, mais um vinho frequentemente apreciado por este sítio ao longo dos anos. Um clássico da Bairrada sempre bom. Um vinho de confiança. Frei João, Bairrada tinto 2010, 13% de álcool, Baga (45%), Touriga Nacional (25%), Syrah (23%) e Cabernet Sauvignon (7%). Um doce pungente e consistente, a lembrar rebuçado, com um fundo ácido…

O Vila Régia é um velho amigo deste sítio. Tem-nos acompanhado desde o início. É um excelente representante dos vinhos do Douro, um verdadeiro clássico. Vila Régia, Douro tinto 2013, 13% de álcool, doce, frutado, meio-corpo, arroxeado. Com uma doçura forte, mas líquida, a lembrar sumo de amora. Um doce de fruta nova, envolvente que…

3 vinhos de 3 regiões diferentes, um mesmo padrão: são todos doces. Foi uma surpresa para doso os convivas. Fizemos umas lapas – que tínhamos apanhado de manhã – ao molho afonso, e fomos abrindo umas garrafas de vinho para acompanhar. Curiosamente tinham todas uma base comum, que acompanhou muito bem a refeição… que era…

Tenho bebido, recentemente, muitos vinhos abaixo dos 5 euros a garrafa. Desta vez decidi comprar um vinho mais caro. Já fui enganado muitas vezes com vinhos caros, mas desta vez não. Cedro do Noval, Douro tinto 2011, 13,5% de álcool. Um bom vinho. Caro, mas bom. Um doce quase pastel, saturado e com uma acidez…